Divindade dos números

Estava pensando nos números, na má utilização que vem sendo empreendida, a ponto de fazer desacreditar da matemática.

Como podem usar os números para oprimir? pensava.

Metas no ambiente de trabalho, medição matemática do alcance, da falta de atingimento, e etc...




Mas esta não deve também ter sido a única coisa divina, que o ser humano vem usando para distorcer, e fazer mau uso.





Não, por favor não vá agora, espere mais um pouco...   Havia uma bela sensação de inspiração sobre números. Que coisa, queria sentir mais um pouco essa brisa...

E ela veio, assim como um leve toque do vento.

Vamos embarcar nessa imaginação.

Voando sobre números, para conhecer um pouco sobre a divindade, a precisão que eles, os números possuem.





Cavalgava assentado sobre o número oito, perfeito.

Ao centro deste número o assento. Pouco mais adiante, na borda do primeiro arco, saiam duas asas, leves como plumas.






Assim voava levemente sobre um universo de números, que a princípio não compreendia bem.

Aí surgiu a primeira inspiração, o cinco 5, definido como um número perfeito. 

Mas por que?

Ah, temos cinco dedos em cada mão, em cada pé.   Mais ainda:

Dois olhos para enxergar, dois ouvidos para ouvir, uma boca para comunicar. CINCO. 

Representa a fonte concedida para nos guiar nesta vida. 








Quatro mais um. O que? um jogo da perfeição matemática, os quatro importantes membros do corpo humano: as duas pernas com os pés nas extremidades, os dois braços com as mãos nas extremidades. Coordenando esses quatro 4 membros, a cabeça. 4 + 1.






Dois 2, outro número que mostra nossa união, dois braços, duas mãos, dois pés, dois ouvidos, dois olhos. E um também, 1.

Um? é que na falta de um deles, o outro, o um pode também assumir ainda que com alguma dificuldade, a continuidade dos movimentos, da vida.

E quanto mais compreendia a perfeição divina dos números, mais leve me sentia, por me libertar daquele sentimento opressivo que os números causavam, devido ao mau emprego por parte de pessoas ainda sem conhecimento divino.






Ainda haveria milhares de outras informações que poderiam ter chegado, mas parece que a viagem imaginária, neste momento, estava prevista para apenas um breve instante.

Mas ainda deu para ver uma vastidão de números, num horizonte de muita claridade, rumo a um sol de brilho intenso.




Deveria ser a mostra que ainda existia para se conhecer a respeito desta composição divina, pensei.

Mas aí estava equivocado, uma nova inspiração, chegou para esclarecer, enquanto ainda cavalgava no número oito:

Aquela infinidade de números que acabara de enxergar, foi a visão do que representa a alma.








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