O que se consome também é devastação!





Na real estava sentindo como seria bom notar a brisa do vento e seu efeito na natureza. 

Imaginei então uma ampla área verde, cortada por uma estrada. Alguns animais privilegiados se alimentavam, umas vacas.







 Quando o vento soprava as pastagens mexiam-se como se fosse por um toque, como plumas ao suave sopro.

Quanta paz, e quanto engano. 

Aquilo era o inverso do natural, e me detive por alguns instantes nessa imaginação, por um motivo qualquer que só depois fui notar.

Também o que o homem consome é parte da razão de suas tragédias.

???

Os pobres animais que avistei, são apenas vítimas dessa cultura. O gado.



Consumido ao extremo e em cada milímetro de sua carne e até de sua imagem. 

Publicitários já usaram a imagem do animal para colocar canções publicitárias em suas bocas, já o fizeram dançar e até lançar marcas, novas marcas de alimentos, novos logos...

Mas o animal é vítima, da fúria que devora e que poucos percebem. Vítima da super exploração.

O desejo de comer carne, as churrascarias, os prazeres do churrasco. Tudo o que envolve a carne de grandes animais bovinos.

Para criá-los é preciso derrubar árvores, e criar grandes pastagens, áreas verdes. Aqueles que me deparei observando o suave toque do vento.



Então onde antes havia vegetação nativa, com inúmeros habitantes de uma extensa fauna, resta a pastagem. 

Por um momento pode-se iludir com a paz que uma imagem dessas traz com o toque do vento.

Mas a devastação, produz efeitos catastróficos.  Seca intensa, chuvas torrenciais, e tudo o que assistimos. 

Parte da tragédia ambiental que vivemos nestes últimos anos, também é fruto do que consumimos.




O natural, o que faria muito bem ao planeta, seria preservar a maior extensão possível de mata nativa.

Evitando, ao menos em parte, a fúria da natureza. 





Foi então que notei que nem sempre o leve toque de vento, indica só a paz e a tranquilidade.





Pode ser um alarme.





















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